O tomate é de longe o produto hortícola de maior importância no Ribatejo. Grande e importante labor é também o de orizicultura: vastos campos de arroz alternam com o tomate nas margens dos principais rios afluentes no Tejo: do Sorraia, a Este, aos campos da Azambuja, a Oeste.
O tomate tem a vantagem de poder ser consumido em fresco ou transformado: concentrado, em polpa ou pelado. Por cá produz-se o tomate especialmente para transformação. Grandes empresas industriais, situadas em Almeirim, Benavente e Azambuja, são os parceiros dos agricultores ribatejanos. O tomate continua a ser ingrediente nos mais variados pratos, de sopas a guisados, sobretudo por ser um intensificador de sabores.
Tomate ribatejano para o mundo
O tomateiro é originário dos vales quentes da América Latina intertropical, onde era cultivado pelos Incas, no Perú, e pelos Aztecas, por vezes em consociação com o milho. A produção de concentrado de tomate em Portugal tem a sua origem em 1939. Os primeiros esforços foram feitos no Vale do Tejo, em muito pequena escala, utilizando os excedentes de tomate para fresco. Nos últimos três anos, Portugal processou uma média de 903 000 toneladas/ano, que representa cerca de 11,5%, 8,5% e 3,7% respectivamente da produção europeia, mediterrânea e mundial.
As searas são cultivadas nos solos ricos de aluvião, a maioria deles localizados nas margens do rio Tejo e um pouco ao longo do rio Sorraia. O clima ribatejano é ideal para a produção de frutos de boa qualidade, com verões secos e chuvas só em algumas primaveras.
Sendo o Ribatejo o coração da produção do tomate em Portugal, o resultado só pode ser um produto de alta qualidade consumido em fresco ou transformado pela indústria. A paixão e o controle da cultura, desde a semente ao produto acabado, é a grande mais valia do tomate produzido na Região do Ribatejo.
Existe um ditado que diz “no tempo do tomate não há más cozinheiras”. O tomate, pela sua composição química, melhora o sabor dos outros alimentos.
Arroz carolino para pratos portugueses
O arroz é um dos produtos nutricionalmente mais importantes e saudáveis que a humanidade dispõe. Considerado um produto natural, que não envolve nenhum processamento para além de secagem e branqueamento, não requer a utilização de quaisquer aditivos ou conservantes, mantendo praticamente intacta toda a sua qualidade nutricional original. O arroz contém praticamente gordura, colestrol e glúten. Estas características tornam o arroz uma fonte saudável de nutrientes essenciais, transformando-o numa óptima base para uma dieta equilibrada. Por estas razões o seu consumo tem aumentado significativamente nos Países Desenvolvidos (Estados Unidos e Europa do Norte) graças à sua conotação favorável junto dos consumidores preocupados com a relação entre a dieta e saúde.
Em Portugal consome-se dois tipos comerciais de arroz: “Carolino” e “Agulha”. Pelas suas características, o arroz “Carolino” apresenta a vantagem em relação ao arroz “Agulha”, já que absorve os paladares de ingredientes ou alimentos com os quais é cozinhado, tornando-se desta forma o tipo de arroz ideal para confeccionar pratos tipicamente portugueses, tais como o arroz de marisco, arroz de feijão, arroz de grelos, arroz de pato, arroz de cabidela, arroz de serrabulho, etc.
Informação gentilmente cedida pela Região de Turismo do Ribatejo
Fotos cedidas pela Região de Turismo do Ribatejo da autoria de Maurício Abreu